09 Nov Rolha de cortiça, uma tradição que é tendência!
A indústria vinícola moderna foi impulsionada pelo advento das garrafas de vidro e das rolhas de cortiça, que perimitiram uma maior conservação e envelhecimento da bebida. Desde o século XVIII, as rolhas de cortiça são utilizadas nos melhores vinhos do mundo, mas com o passar do tempo o seu uso se popularizou e chegou até as gamas mais populares do produto.
Apesar de existir diversos tipos de rolhas, sãos as de cortiça as mais difundidas no nosso país (afinal, temos a líder mundial do sector corticeiro no nosso território) e pelo mundo a fora é esta a que mais inspira, tanto nos enólogos como nos consumidores, uma noção de qualidade, estando associada à vinhos de boa ou muito boa qualidade, para além da sua vertente ambiental.
A cortiça é um material natural, impermeável, resistente à humidade e à decomposição, leve, facilmente comprimível e resiliente. Esta protege o vinho das oscilações de temperaturas e evita que este se deteriore com o passar do tempo. O seu segredo é uma estrutura complexa. Cada rolha consiste numa sofisticada válvula natural, composta por milhões de minúsculas células de suberina preenchidas com um gás semelhante ao ar. Quando comprimidas, tendem a voltar ao seu tamanho e formato originais, adaptando-se ao gargalo da garrafa, conferindo assim uma excelente vedação.